Seleta do Acervo - parte 1

Seleta do Acervo - parte 1

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Sobre o Professor Ildásio Tavares

Nota biográfica por Assis Brasil:

Ildásio Tavares pertence à geração Revista da Bahia, juntamente com Cyro de Mattos, Fernando Batinga de Mendonça, Marcos Santarrita, Alberto Silva. Estes e mais José Carlos Capinam, Ruy Espinheira Filho, Adelmo Oliveira, José de Oliveira Falcón, Carlos Falck, Maria da Conceição Paranhos entre outros "formam um panorama fecundo e variado" a partir da década de 60.

Poeta, sempre teve inclinação para línguas, tendo estudado latim, francês e inglês antes do ginásio com uma governanta suiça.

Seu primeiro poema data dos 12 anos e Ildásio Tavares publica pela primeira vez no Jornal da Bahia, em 1962, estreando em livro com Somente um canto em 1968.

Participou ativamente do Movimento Poesia Som que promovia recitais e comícios de poesia e poemas seus saem em antologias de circuito nacional e internacional. Atuando também na área de ficção e de ensaio, o poeta, como letrista, tem músicas gravadas por Maria Bethânia, Alcione, Cláudia, Vinícius e Toquinho, Nelson Gonçalves e Maria Creuza.

Tradutor e professor de inglês e literatura americana por 19 anos, Ildásio Tavares vai publicar mais três livros de poesia na década de 70: Imago, 1972, Ditado, 1974 e O Canto do Homem Cotidiano, 1977. Em 1980 publica Tapete do Tempo, em 1996 Poemas Seletos, em 1977 Livro de Salmos, 9 Sonetos da Inconfidência, e os Sonetos Portugueses pelo Pen Club de Lisboa, além de dois romances, um livro de ensaios afro-brasileiros, e em 1995 o libreto da ópera Lídia de Oxum, encenada em Salvador, São Paulo e Brasília e que será remontada pelos 450 anos da cidade. A Arte de Traduzir é um livro que mostra as experiências do poeta em várias línguas. O poeta também já teve várias peças teatrais encenadas na Bahia e no Rio.

Os melhores nomes já se expressaram sobre sua poesia. Nelson Werneck Sodré diz: "É fácil compreender a alta qualidade do poeta. Em primeiro lugar pelo domínio da arte poética na linguagem de síntese que é sua essência. E ainda pela capacidade, nessa linguagem, praticar aquilo que Brecht ensinou, as diferentes maneiras de dizer a verdade". Assis Brasil - http://www.jornaldepoesia.jor.br/il.html

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